Capítulo 8 Rafe

O desejo que a mulher me desperta é algo que beira o incontrolável, é primal. Ela cheira bem e nem tenho certeza se está usando perfume. Sua carne é quente, macia, e tem um odor de fêmea que está me deixando louco. Não consigo mais esperar e tomo sua boca em um beijo urgente, a necessidade de sentir seus lábios e de mordê-la transformando o contato em um ato de quase brutalidade. Eu a puxo para mim, não permitindo mais qualquer vão entre nós. Preciso sentir cada curva de seu corpo delicioso. Petal é toda feminina, quadris largos, bunda grande, peitos tentadores. Cada reentrância se encaixa perfeitamente contra minha dureza, como se fôssemos peças de um quebra-cabeça à espera do complemento. A boca quente se abre como uma flor delicada. Ela se oferece, implorando para ser tomada, e meto minha língua com gosto, explorando seu sabor doce. Treme contra meu corpo e imita minha dança entre seus lábios, as línguas criando um intrincado labirinto, correndo ao encontro e fugindo, sugando, lambendo, precisando. Ela se esfrega em mim, toda entregue, necessitada. Eu a imprenso, aperto, a faço gemer, mostrando o quanto a quero. Força contra suavidade, nossos corpos colados queimam mesmo através do tecido das roupas e meu pau pulsa de vontade de invadir sua carne. Ela é deliciosamente passional, me mordendo de volta e chupando com força, puxando meu cabelo sem esconder o quanto está morrendo de tesão também. Aperto seus quadris querendo marcá-la, e quando ela se esfrega em mim, toda dada, eu rosno em sua boca. Alcanço o mamilo durinho por cima do tecido macio e ela choraminga quando eu o pinço com o polegar e o indicador. — Gostosa demais. Vem comigo, Petal. Quero você a noite inteira na minha cama. Não costumo levar as mulheres para minha casa, mas a um apartamento que mantenho para esses encontros, entretanto, sem que eu consiga entender por quê, quero-a onde eu durmo e que esse cheiro que está dominando meus sentidos fique misturado nos meus lençóis. Ela não responde, mas me arranha o peito sobre a camisa, me mostrando o que quer e que sua urgência é tão grande quanto a minha. Um urro preenche o ambiente e somente quando ela geme de volta percebo que veio de mim. Eu a suspendo, moendo meu pau duro contra sua boceta, as mãos segurando sua bunda. — Aqui? — pergunto, porque é a última chance dela escapar. — Sim. Não pare de me tocar, Rafael. Eu a carrego para a cama, deitando-a, e mesmo na escuridão, fico um tempo observando-a, tentando adivinhar o que faltou ver no rosto que eu sei que é lindo. — Daria qualquer coisa para acender essa luz. — Não tem como, e eu prefiro assim. Deito-me ao seu lado, desenhando o contorno da mandíbula com o dedo. Beijo seu pescoço e desço, fazendo um caminho com a ponta da língua no ombro desnudo. — Tímida? — Não. Inexperiente. Mesmo que hoje eu esteja me sentindo audaciosa, a luz me deixaria encabulada. — Essa noite — falo, soltando a máscara e jogando longe — vai ser assim, mas na próxima, eu a quero com luz, baby. Você nua em minha cama. Não sou aquele que faz planos com mulheres, mas me conheço o bastante para ter certeza de que uma foda de uma noite não vai ser nem perto do suficiente com essa deusa. Tiro o blazer e os sapatos. Deito-me de costas e faço com que me monte. Mesmo que prefira fazer sexo com a luz acesa porque sou totalmente visual, há algo de muito erótico em senti-la apenas. — Solte o vestido para mim. — Você está com a camisa ainda. — Depois que tirar o vestido, pode fazer o que quiser com a minha camisa. Eu não dou a mínima. Ouço o som baixo de sua risada e vejo os braços indo até seu pescoço. Agarro seus quadris e, quando movimento-a em cima da minha extensão dura, ela para o que estava fazendo. Somente a lingerie protege sua boceta, e mesmo através do tecido, sinto o calor do seu sexo. — Ahhhhhhhh... — Solte o vestido, amor. Observo o tecido descer do pescoço, mas ficar pendurado nos seios cheios e firmes. — Abaixe o resto. — Não vai poder me ver de qualquer modo. — Eu não quero barreiras entre nós. — Se está esperando ser seduzido, vai se decepcionar. Eu não sei fazer isso. — Acredite quando eu digo que desde que mordeu o lábio e sorriu para mim lá embaixo, você me seduziu. Eu me sento e o movimento faz com que o vestido escorregue pelo seu corpo. Posso sentir sua respiração pesada, agora que estamos mais próximos. Ao invés de tocá-la com a mão, abaixo a cabeça e pego só o mamilo entre meus lábios. Sugo e mordisco, e ela geme, agarrando meu cabelo. — Eu quero você me entregando esses sons quando eu estiver comendo sua boceta com a minha língua. Ela segura meu rosto e, se ajoelhando, toma a iniciativa de me beijar. Movo a mão entre nós e, com os polegares, acaricio os mamilos rijos. Petal estremece e me beija duro, tão esfomeada quanto eu mesmo. — Tira isso. Puxo seu vestido por cima de sua cabeça, e agora tudo o que sobrou é uma calcinha que percebo ser fio dental, porque quando toco sua bunda, está completamente nua. — Jesus, menina, você é um espetáculo. Esta escuridão vai me assombrar para sempre. Preciso vê-la nua. Ela não para de me beijar e, ao mesmo tempo, abre minha camisa. Impaciente, fogosa. A deusa-pétala é um furacão na cama. Tanto quanto desejo sua boca em mim, quero prová-la. Então, aproveitando que está ajoelhada, mordo sua barriga, cheirando, deslizando a língua até alcançar os mamilos outra vez. Não há mais suavidade em minhas carícias, mas pura luxúria. Toco por cima da calcinha encharcada, sem parar de sugar seu peito, o dedo médio fazendo um vai e vem gostoso no clitóris. Ela arfa e as pernas se desmancham. — Quero sentir você nu também. — Não consigo parar de tocar você, Petal. É como um vício. Quero mais de sua pele e desse gosto doce. — Por favor, tire tudo. Eu a levanto de cima de mim, mas ao invés de fazer o que me pediu, depois de terminar de tirar minha camisa, puxo sua calcinha pelas pernas. Beijo o interior de suas coxas e, a cada estremecer dela, meu tesão aumenta. Ela é muito responsiva e mal posso esperar para senti-la à minha volta, me apertando e sugando-me para dentro do seu corpo. Meus dedos seguem um caminho reto até o vértice entre suas coxas. Reclinado sobre ela, sugo o mamilo e quando meu polegar resvala seu clitóris, a delícia quase se levanta da cama. — Porra, eu quero entrar tão duro em você, mas também preciso chupar essa boceta ou vou enlouquecer. Coloco suas pernas sobre meus ombros, separo os lábios úmidos com as duas mãos e mamo seu clitóris. Petal quase se levanta da cama, mas eu não paro. Lambo seu sexo de boca aberta e meto a língua muito fundo. Ela goza mais rápido do que eu previra, molhando minha boca, e eu sugo tudo, engolindo seu mel. Levanto-me e fico nu mais rápido do que já me lembro de ter feito, mas não antes de pegar um preservativo na carteira. Visto-o, prometendo que vou fazer lento na segunda vez, mas agora preciso muito forte, quero ouvir nossas carnes se batendo. Posiciono-me entre suas coxas, apoiado nos cotovelos, e mordisco seu lábio inferior. — Quero essa boca em mim ainda hoje, amor. Ela arfa e aperta meus braços. — Eu nunca... eu não... — Nunca? — pergunto sem conseguir acreditar. Onde essa mulher se escondeu? — Não, mas quero aprender. — Jesus, linda, se você fosse mais sexy, juro que me mataria do coração. Parece que cada coisa que sai dessa boca gostosa é uma provocação. — Não é. Passo meu polegar no contorno dos seus lábios e ela suga meu dedo. Mordo seu pescoço como uma espécie de punição por me deixar tão louco. Ela geme e de novo os quadris se erguem da cama. Pego uma de suas pernas e coloco à minha volta, a cabeça inchada do meu pau testando sua abertura. — Ahhhhhh... Beijo não para calá-la, mas para consumi-la, engolindo e degustando tudo o que estiver ao meu alcance. Não é um contato gentil, mas impetuoso, selvagem. Penetro-a com o indicador e gemo quando sinto o quão apertada é. Massageio seu canal estreito, preparando-a e em seguida, encaixo um segundo dedo. Ela se aperta no entorno, pulsando, e eu sei que não posso mais esperar. — Eu preciso entrar em você. Separa as coxas e sua submissão me enlouquece. Encaixo-me e começo a penetrá-la. Juntos somos como puro aço do meu pau contra a seda de sua boceta; mesmo através do preservativo, posso sentir sua maciez e quentura. — Mais — pede. — Estou tentando não te machucar. Você é muito apertada. — Eu... — O quê? — Está muito... ah... Muito gostoso assim, mesmo doendo um pouco. Não pare. Empurro nela para que apenas a cabeça do meu pau entre por completo, mas ela rebola e eu perco o controle, percorrendo o resto do caminho e fazendo-a tomar tudo. — Oh, Deus... — Porra, que boceta deliciosa, Petal. Ela morde meu bíceps em resposta. Começo a me mover, e a cada vez que entro e saio, ela se contrai em volta da minha ereção. — Tranque as pernas na minha cintura. Obedece e eu saio quase todo. Imprimo um ritmo lento para meus padrões, mas quase gozo quando sinto-a se dilatando cada vez mais. Quando ela começa a se mover junto comigo, me arranhando e implorando por mais, meto sem contenção, em golpes profundos e rápidos. Nós dois estamos tremendo. Eu nunca experimentei algo assim. Ela é um tesão. Mantenho um ritmo constante, mas não é o suficiente para satisfazer meu desejo. — Fica de quatro para mim. Quero te comer sentindo essa bunda redondinha nas minhas mãos. Não espero por uma resposta. Saio dela e a deito de bruços. — Empina essa bunda, amor. Ela fica em seus joelhos e mãos, mas eu a puxo para cima e meto nela assim: uma mão brincando com seus peitos e a outra acariciando o clitóris rijo. A boca roubando beijos. A posição é uma delícia, mas não me permite fodê-la como eu quero. Depois de mordiscar sua orelha, eu a faço se inclinar. Penetro-a até a base, minhas bolas encostando em seus pelos. Ela se fecha como uma luva apertada à minha volta, suas paredes internas comprimindo quase ao ponto da dor. Merda, vou resistir muito menos tempo do que gostaria, mas eu trouxe vários preservativos e não pretendo parar nem tão cedo. Finco uma das mãos em sua bunda dura e, com a outra, enrolo um punhado de seu cabelo, puxando-o. — Rebole para mim, gostosa. Quando ela me obedece, eu começo a comê-la mais rápido, a mão indo para o clitóris, espalmando sua boceta pingando de tesão. — Rafael... Caralho, a mulher consegue me enlouquecer apenas gemendo meu nome. — Goze comigo. Abaixo-me para lamber sua coluna e aumento o aperto em seu cabelo e quadril quando volto a me erguer. Estou muito perto do gozo, mas quero fazê-la vir junto comigo. O ritmo da foda é alucinante, cru, puro desejo. Os corpos molhados de suor escorregam ao contato. Martelo sem interrupção no corpo apertado, dentro e fora. Ela choraminga e avisa que vai gozar. Sei que estou à beira do penhasco e não diminuo a força com que a tomo. Quando ela me entrega seu gozo em um gemido interminável, sua boceta me aperta ainda mais. Continuo metendo e o som do encontro dos corpos se sobrepõe à música lá fora. Nunca vivi nada tão erótico. Mudo a posição do quadril e tenho que fechar os olhos quando uma descarga de tesão ainda mais intenso me atinge. Gozo e meu orgasmo parece não ter fim, como se nada pudesse romper nossa conexão. Mesmo depois de sair dela, eu ainda a sinto. Deito-me e após descartar o preservativo, a puxo sobre mim. E então, eu faço algo que jamais imaginei, e mal posso acreditar que sou eu falando quando digo: — Isso não acaba hoje. Eu quero mais.
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