Capítulo 6 A cliente aparentemente era Julia Thomas
Os olhos de Jonas ficaram soturnos.
A Sra. Thomas era a esposa do seu primo.
A empresa principal dos Lawford estava em Dystron, conforme direcionado pelo avô. A localizada em Nexoria era apenas uma subsidiária. Três meses atrás, Julia trouxe seu filho para essa filial, expressando o desejo de que ele estudasse dentro do Grupo.
Não tinham tido nenhum contato por anos, sequer se encontravam. Parecia muito estranho que de repente viessem buscar sua ajuda.
Provavelmente achavam impossível conseguir qualquer ajuda diretamente pelo ancião dono da companhia. Vendo que o jovem tinha recentemente ganhado muito de sua confiança, poderiam querer usar sua influência para elevar o próprio status.
Depois de ajudá-los a serem incorporados, Jonas foi a uma viagem de negócios e ainda não os tinha encontrado formalmente.
“Ok, deixe-a desenhar”, respondeu.
Após desligar o telefone, perdeu-se em ligeira reflexão, pensando na nova esposa.
Tinha esquecido de perguntar de qual família abastada ela vinha. Não parecia haver nenhuma família de nome Willick na cidade, mas tinha ouvido falar de uma em Dystron.
...
Carol pegou um táxi para o local fornecido pela cliente.
O motorista era tagarela. Ao ver o endereço, puxou papo: “Ah, está indo para o Grupo Hensea?”
“Sim, algo de errado?”
“É uma filial da empresa dos Lawford em Dystron. Todo mundo em Nexoria sabe disso. Você trabalha lá? Ouvi dizer que é difícil entrar...”
Os olhos da moça se encheram de surpresa.
O Hensea era relacionado à família do ex-noivo? Não prestava atenção em notícias financeiras, e não fazia ideia.
Isso não significa que existe a possibilidade de encontrar David?
Logo relaxou porque, afinal, deveria se encontrar com o gerente, que muito improvavelmente era ele.
Não!
Ela é quem tinha sido traída e enganada, por que teria medo daquele crápula?
Bufou e exibiu determinação.
A voz de um apresentador de rádio começou a ser reproduzida no carro.
“Estamos extremamente honrados hoje por ter o Sr. e a Sra. Willick, chefes dos Willicks em Dystron. Posso perguntar, ao participar deste evento de caridade com sua amada esposa, se há alguma experiência que gostariam de compartilhar conosco?”
Ficou momentaneamente atordoada.
O motorista riu e disse: “Há muitos ricos por lá, esse é um deles. Ouvi dizer que é muito carinhoso com a esposa, e a leva para todos os lugares. Uma mulher deve mesmo se casar com um bom marido...”
Carol zombou mentalmente aquela descrição.
Claro que eram afetuosos. Tratava-se do seu verdadeiro amor; sua mãe e ela eram apenas um acidente.
O falatório do taxista e o som do rádio gradualmente desapareceram. Não prestava atenção em nada disso. Olhava pela janela em transe, os dedos se enrolando e se apertando fortemente sobre o colo.
Logo, o táxi parou em frente a um arranha-céu.
Carol reuniu seus pensamentos, pagou a corrida e saiu do carro.
Hoje, ia fazer uma inspeção inicial. Começaria a desenhar depois de retornar, então não precisava trazer ferramenta alguma.
Não teria medo se encontrasse David. Mas não tinha previsto encontrar sua mãe, Julia!
O encontro inesperado deixou a moça completamente atordoada.
Ao lado da ex-sogra estava Sabrina, num vestido branco puro, carregando um leve sorriso nos lábios. Os cabelos caíam soltos por trás de seus ombros, e ela usava uma maquiagem delicada que lhe conferia uma aparência encantadora.
A artista teve um pressentimento ruim.
Pegou o telefone para ligar para o cliente e viu ouviu o celular de Julia tocar.
Era ela a cliente com quem tinha compromisso!