Capítulo 3 Me faça se sentir mulher

CAPÍTULO 2 Louis Davis — Eu não quero saber porque quer extravasar, mas eu tenho a solução! — ela disse e fomos caminhando quase correndo para a recepção, e ela arrancou os dois saltos e jogou atrás de um vaso enorme de flores, andando agora descalça. — Arranca os sapatos, não vou rir se você estiver usando meias furadas! — zombou, e vi que parou de chorar. — Não uso meias furadas... Ela saiu na minha frente e foi correndo na Avenida principal, e então atravessou a rua, tendo acesso à praia, que há tanto tempo não venho. — Vai ficar aí engolindo areia? — sorriu e levantou os braços. Quando comecei a correr na sua direção, precisei me concentrar, pois ela ficou linda com aqueles cabelos voando mais, devido ao vento, e então fechou os olhos. O vento parecia fazer bem a ela, tinha um sorriso lindo no seu rosto agora, o vestido se movia no seu corpo mostrando as suas curvas, e o batom vermelho que ela usava a deixava perfeita. Ali fora ela não era a moça triste do bar, nem a estressada do trem... ela ia correndo pela areia e sentindo o vento que batia nela, e eu parecia hipnotizado indo atrás sem nem saber o que eu faria ali. Ela foi tomando a bebida no bico da garrafa e eu a acompanhando. — Vem, vamos pegar esse barco! — De quem é esse barco? — questionei. — De algum pescador bacana que nos emprestou! Agora vem logo, quero te mostrar algo! — eu acabei rindo da situação em que fui parar, eu não sei quem ria mais se era ela ou eu, e a bebida já tinha feito estragos nessa noite. — Extravasar? E, se formos presos por roubar o barco? — Extravasar... — sorriu ignorando o restante da pergunta e subimos no barco. Tinha uma ilha bem perto, e nós descemos. Era bem bonita e tinha até uma casinha lá, e ela procurou uma chave que estava numa das árvores e abriu a porta. — Essa é a sua casa? — estranhei ela ter me levado ali, e a minha cabeça estava uma bagunça. — Mais ou menos, é da família... ou era..., mas eu vim aqui para fazer outra coisa! — quando vi, ela foi na beira da praia e começou a gritar. — AHHHHHH, AHHHHHHH! — eu cheguei a rir dela, mas logo depois comecei a fazer o mesmo e a gritar com ela, sentindo que estava realmente sendo bom. Ficamos feitos loucos gritando, até que começamos a rir, e ela esbarrou em mim outra vez. O seu olhar era diferente e fixou no meu, parei com qualquer coisa que eu estivesse fazendo para oberserva-la, inclusive respirar... e então ela me segurou e me beijou. Eu não entendi o motivo que fez isso, mas o seu beijo era maravilhoso e eu é que não quis parar e perguntar pra ela. Me envolvi em seu corpo e a agarrei pela cintura a encaixando melhor no meu corpo. — Quero fazer outra coisa para extravasar... — falou meio mole. — Que coisa? — voltou a me beijar sem me dar tempo de pensar. — Vem... — veio me puxando e me beijando... acho que entendi o que ela queria... — Me faça me sentir mulher, por favor! Estou cansada de não ser! — estranhei as suas palavras, mas como me puxou outra vez para um novo beijo, me deixei levar... — Claro... — a olhei bem devagar, e não sei se a bebida a deixou ainda mais bonita, mas ela tinha um rosto perfeito. A sua pele brilhava... toquei o seu rosto e era macio, gostoso de acariciar. Peguei ela no colo, mas as minhas pernas não estavam me ajudando, e tropecei numa pedra perto da casa, e como caí de costas em algo que não sabia o que era, mas claramente não era areia, fiquei por ali mesmo. A bebida me deixou aéreo, mas agora com ela assim tão perto fiquei excitado, e se ela me queria, eu não iria negar. Estou cansado de mulheres falsas, que me procuram por dinheiro. Na verdade, nem sou rico, apenas tive sorte, e estou fazendo a minha vida mudar, mas me irrita mulheres assim, e essa moça nem me conhece, então não é interesseira, pois as que me interesso de verdade, nunca são para mim. Puxei o seu cabelo que estava cobrindo o seu rosto, e perguntei: — É isso que quer? — Você pergunta, demais! — me puxou para ela novamente, e agora a agarrei, prendendo aquela morena no meu corpo, e automaticamente a minha mão desceu para a sua bunda. O seu vestido era curto, foram algumas passadas, e eu já tocava a pele gostosa daquela morena, porque o vestido havia subido. Passei a mão no bico dos seios, por cima do tecido e ela gemeu baixinho. Toquei os dois com vontade, ela é linda e sensual. Ela sentou parcialmente e quando vi já havia arrancado aquele vestido, então puxei a minha camisa também, e quase babei nos seios dela. Toquei por cima do sutiã e logo levei as mãos para as suas costas o abrindo. Acariciei a sua pele das costas, e apertei a sua nuca, fazendo massagem... subi os dedos entre os fios de cabelo, sentindo ela se arrepiar com o meu toque, ela estava gostando. Aquela mulher parecia ansiosa, tocava o meu corpo de forma diferente, parecia procurar algo em mim, talvez não tenha tanta experiência quanto parecia. — Calma... não temos pressa! — falei enquanto ela passava as mãos pelo meu peitoral, e abdômen com os braços a deitando de costas no chão. — Vou te fazer relaxar! Ela repousou a cabeça no chão e procurei a sua boca. Nos beijamos de uma forma mais envolvente, e eu comecei a tocar os seus seios com a ponta dos dedos, e ouvi um gemidinho baixo. Desci a minha boca chupando os seus bicos, e deslizei devagar a mão esquerda pela sua barriga, a enfiando por dentro da calcinha, e na mesma hora que encontrei o seu ponto sensível, ela levantou parcialmente o corpo, colocando a boca no meu pescoço. — Ah... — Você gosta? — Gostei... — respondeu no passado, ou como se não houvesse conhecido antes essa sensação, mas acho que não é o caso. Parei um pouquinho para tirar a sua calcinha e voltei a esfregar os dedos lá, enquanto a minha boca voltava a chupar aqueles belos seios. Ela se remexia com o toque dos meus dedos, mas não me tocou. Acredito que estava ocupada, sentindo um orgasmo comigo. Os seus gemidos eram baixos, e a senti agarrando o meu pescoço, parecia querer ficar mais perto de mim, e aqueles sussurros estavam me enlouquecendo, acho que nunca mais vou esquecer como ela gemia com o meu toque, o que nos fez parecer tão íntimos. Quando ela alcançou o seu orgasmo, eu estava louco para estar dentro dela, então tirei a parte de baixo, e vi que ela nem olhou, fechou os olhos, acho que estava ansiosa. Como estava molhada, eu me posicionei em cima dela e entrei, mas... — Aiii... — sussurrou, mas me apertou com as suas mãos. — Está tudo bem? Sentiu dor? — questionei, mas ela negou. — Não quero que pare, por favor continue! — estranhei muito mais, quando senti uma barreira dentro dela, e nunca estive com uma mulher virgem, mas ela parecia ser, estava difícil de passar. — É a sua primeira vez? — estranhei, mas ela segurou na minha cintura tentando me puxar para dentro dela. — Continua... — sussurrou, e o seu jeitinho manhoso me excitou muito, e terminei de entrar dela, que me apertou bastante, mas não reclamou. Ao me mover, ouvi gemidos e comecei a aumentar os movimentos. Ela era muito apertada, e deixava o membro extremamente sensível a ela. Tudo era maravilhoso, aquele cheiro exótico dos seus cabelos enrolados, aqueles gemidos suaves, a pele macia, e por dentro parecia até inchada de tão gostosa. O seu corpo relaxou e senti que molhou a sua área interna, então percebi que ela gemia um pouco mais alto, estava gozando. Como estava muito excitado, não demorei e gozei de uma vez, ela ficou bem quietinha, e deitou no meu braço. Levei a mão na sua cintura e a abracei bem perto de mim. Pensei em nos vestirmos, mas eu estava pesado pela bebida e acabei dormindo ali com ela. Não sei se foi um sonho, mas sonhei que ela acordou chorando e fugiu com o barco. O problema foi que quando acordei, ela não estava mais ali. — Droga! Como vou fazer para voltar para a praia? — procurei pelo meu celular e vi que não fui roubado, estava tudo ali, dinheiro, cartões, celular... Liguei para o meu assistente e pedi um barco, mas ao olhar para mim mesmo, me espantei ao encontrar sangue no meu membro, e agora não sei se me desespero por não lembrar do preservativo, ou por tirar a virgindade de uma mulher como um idiota? Aqui, nessa ilha, sem delicadeza ou conforto nenhum? “Foi por isso que ela foi embora” — penso, mas são inúmeras possibilidades que passam pela minha cabeça.
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Conteúdos
Capítulo 1 Prólogo Capítulo 2 Encontro Capítulo 3 Me faça se sentir mulher Capítulo 4 Senhor Davis Capítulo 5 Faíscas Capítulo 6 A namorada dele Capítulo 7 Destino Capítulo 8 Desencontros Capítulo 9 Emoção demais Capítulo 10 Ela me mataria Capítulo 11 Talvez, devêssemos nos casar appCapítulo 12 Que eu caso esses dois, eu caso! appCapítulo 13 Homem de palavra appCapítulo 14 Um pai de verdade appCapítulo 15 Esposa appCapítulo 16 Se vira, minha filha! appCapítulo 17 Obra nova appCapítulo 18 Se valorize! appCapítulo 19 Aulas com o Igor appCapítulo 20 Estou cansado appCapítulo 21 Carente appCapítulo 22 Me leva pra casa appCapítulo 23 Fazer amor, de verdade! appCapítulo 24 Parte 2 appCapítulo 25 A babá foi expulsa appCapítulo 26 Radiante appCapítulo 27 O encontro appCapítulo 28 Nem me notou appCapítulo 29 Ela me deixa mais calma appCapítulo 30 A família Smith appCapítulo 31 Momentos appCapítulo 32 Cadê o seu carro? appCapítulo 33 É diferente appCapítulo 34 Está com ciúmes, Louis? appCapítulo 35 Um dentro do outro appCapítulo 36 Uma mensagem? appCapítulo 37 Você me ama, Louis? appCapítulo 38 Um pedido appCapítulo 39 A volta pra casa appCapítulo 40 Banana assumido appCapítulo 41 Quem é ele? appCapítulo 42 O advogado appCapítulo 43 Acabou appCapítulo 44 Não vou perdê-la appCapítulo 45 Não por mim appCapítulo 46 Hora de recomeçar appCapítulo 47 Quero que me escolha appCapítulo 48 Conversando appCapítulo 49 Ciúmes appCapítulo 50 Visitando o pai appCapítulo 51 Ela é minha! appCapítulo 52 Sou sua appCapítulo 53 Louco por ela appCapítulo 54 A volta da bailarina appCapítulo 55 Atrás do bebê appCapítulo 56 Salvando o bebê appCapítulo 57 Eu aceito appCapítulo 58 Vexame appCapítulo 59 O quê está aprontando? appCapítulo 60 Teremos muito tempo appCapítulo 61 Noivos appCapítulo 62 Quem você adora? appCapítulo 63 O casamento appCapítulo 64 Lua de mel appCapítulo 65 Vingança contra a babá appCapítulo 66 A consulta appCapítulo 67 Acelera! appCapítulo 68 O médico está hospitalizado appCapítulo 69 Nos merecemos appCapítulo 70 Epílogo app
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