Capítulo 7 Oferta
Emyr permaneceu em silêncio, seu olhar fixo nela.
Charmaine não se incomodou com o silêncio. Ele olhou para a perna e disse: "Estou confiante de que posso curar nossa perna."
"Sra. Nelson, cuidado com suas palavras!"
Tad, que estava por perto, emitiu um aviso severo.
Nos últimos dias, discutir a perna de Emyr se tornara tabu.
Como esperado, os olhos do homem escureceram ainda mais, e seu aperto na mão dela se intensificou.
"A outrora indisciplinada e indisciplinada Sra. Read pensa que pode fazer o que quiser quando retorna aos Nelsons?"
Charmaine pressionou um ponto de pressão em seu pulso, controlando a força de seu aperto.
"Desde que você mergulhou em meu passado, você deve estar ciente de que passei dois anos em South Aspus. Lá, conheci um velho curandeiro de medicina holística que me ensinou técnicas de cura. Seu desmaio naquela sala não teria acontecido sem ele."
A expressão de Emyr escureceu ainda mais com o lembrete daquele incidente.
"Não pense que eu não te mataria."
"Acredito que você faria, mas também estou tentando me dar uma chance - e fazer as pazes com você."
Charmaine disse sinceramente: "Sua perna foi ferida há dois anos. Embora você não possa andar, ainda sente nela. Deixe-me tentar. Talvez eu possa te curar."
Emyr olhou para o armário de remédios que ela acabara de examinar, um leve sorriso se formando em seus lábios.
Ele tinha um charme perigoso, e aquele sorriso poderia roubar a alma de alguém. Mas suas mãos, ávidas pela vida dela, não mostravam sinais de misericórdia.
"Você é inteligente, mas acha que eu ouviria suas bobagens?"
Antes que ele terminasse de falar, ele pegou a mão de Charmaine com a outra mão, puxando seus braços para trás e torcendo-a para que ela virasse para longe dele.
A cadeira de rodas cara e feita sob medida sob ele prendeu suas pernas, negando-lhe qualquer chance de revidar.
"Você deveria ser grata por ainda ser inocente. Caso contrário, eu não teria te deixado inteira."
Ela mal conseguia se mover, forçada a ouvir sua respiração superficial enquanto seu aperto em sua garganta se apertava, pouco a pouco.
Lutando para falar, Charmaine forçou cada palavra com dificuldade. "Você - você foi drogado e ferido. Eu - eu posso ajudar..."
Emyr ficou atordoado.
Antes que ele pudesse reagir, uma figura irrompeu na sala, pegando a mão de Emyr e dando um tapa.
"Idiota, solte! Deixe-a ir agora mesmo! Você quer sufocar minha futura cunhada até a morte?"
Relutantemente, Emyr soltou sua presa sob a insistência de Kane Cross.
Charmaine imediatamente desabou no chão, tossindo enquanto segurava a garganta.
Ela olhou para cima e viu Emyr olhando para ela. Sua expressão era fria e superior enquanto ele pegava os lenços de álcool que Tad lhe entregara para limpar as mãos que a tocaram. Charmaine contra-atacou desafiadoramente, "Qual é a utilidade de limpar as mãos? Você pode desinfetar em outros lugares?"
O rosto de Emyr ficou mais escuro.
Kane cobriu a boca e se desfez em admiração. "Não é à toa que ela foi a que tirou sua virgindade! Ela é ousada!"
Recuperando o fôlego e mal escapando da morte, Charmaine retrucou com um sorriso, "Oh, você é muito gentil."
Emyr gritou: "Kane, isso não é da sua conta. Saia!"
Kane encheu as bochechas, exagerando sua expressão enquanto fingia chorar dramaticamente. "Como isso não é da minha conta? Antes de nossa família falecer, eles me fizeram prometer cuidar de você - encontrar uma boa esposa que pudesse passar o resto da vida com você." Vinte e três anos, Emyr. Depois de vinte e três anos, você finalmente amadureceu como homem. Você sabe quanto tempo esperei por este dia?"
Kane estreitou os olhos e encarou seu irmão. Ele fingiu chorar com um exibição excessivamente dramática, seu rosto bonito se contorcendo de forma cômica. Como Charmaine descreveria como bastante efeminado.
Curiosa e sem se importar com as consequências, Charmaine se virou para Emyr e perguntou: "Espera, foi realmente sua primeira vez?"
Emyr não respondeu.
Ele não aguentava mais e explodiu: "Tad, jogue-a para a montanha de trás e alimente-a aos ursos."
Charmaine levantou rapidamente as mãos em sinal de rendição. "Ok, ok, era só uma brincadeira, mas tudo o que eu disse antes era sério."
Os olhos de Emyr a encaravam, indecifráveis e profundos enquanto a estudava.
"Como os Nelsons descobriram sobre mim?"
Charmaine balançou a cabeça e disse: "Os Nelsons não sabem. Ninguém me contou sobre o seu ferimento."
Ela se levantou lentamente, a expressão brincalhona em seu rosto desaparecendo para algo sério. "Estou confiante de que posso ajudar. Deixe-me tentar."
Kane a puxou de volta, claramente também não acreditando. Ele disse: "Chara, é uma coisa falar grande, mas não vamos longe demais com as mentiras, ok?"
Emyr ignorou Kane, seus olhos fixos em Charmaine.
"Mentir resultará em um destino pior do que ser estrangulado até a morte."
"Não se preocupe, eu realmente quero te curar."